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ENTRE JOBS E DELÍRIOS: SOBREVIVER SENDO CRIATIVO


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Nem sempre dá pra romantizar a criatividade.


Trabalhar com ideias exige energia, sensibilidade, atenção, e isso tudo costuma ser drenado pelo dia a dia. Os prazos atropelam, os briefings se repetem, os propósitos se perdem. E mesmo assim, a gente continua criando.


Quem trabalha com criatividade carrega uma coisa difícil de explicar. Um impulso de fazer diferente, de se expressar, de provocar algum tipo de movimento. Mas esse impulso também cansa. Às vezes sufoca. Às vezes parece que a gente está só executando, sem acreditar muito no que entrega.


E é aí que bate aquela dúvida que quase ninguém fala em voz alta:

Será que isso ainda faz sentido pra mim?


A verdade é que quase todo profissional criativo já passou por esse vazio. Por esse lugar estranho onde a paixão vira cobrança, e o talento vira peso. E isso não é fraqueza. É o custo de trabalhar com algo que envolve tanto da gente.


Mesmo assim, tem algo que resiste. Uma fagulha que insiste em ficar. Às vezes num projeto pessoal deixado de lado, numa conversa boa com alguém que entende, num momento em que a gente se reconhece criando sem precisar se provar.


Talvez a gente não saiba exatamente pra onde ir. Mas saber que não está sozinho já ajuda (este espaço esta aqui pra isso). E lembrar que ser criativo é também se permitir sentir, parar, mudar, tentar de novo.


Entre jobs e delírios, seguimos. Do nosso jeito.


E se você é essa pessoa criativa que anda duvidando de si, respira. Você carrega algo valioso: a capacidade de imaginar o que ainda não existe, de tocar o outro com o que sente, de transformar em ideia o que muita gente nem sabe nomear. Continue. O mundo precisa do que só você consegue criar. Acredite nisso!

 
 
 

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